Costumamos relacionar o empreendedorismo ao início de um negócio, mas na verdade, empreender precisa ser entendido como um processo contínuo, independentemente da maturidade ou porte operacional da instituição de ensino.
Alguns teóricos defendem que o empreendedor é personificado como alguém que está desenvolvendo um novo negócio e, após a sua consolidação, ele acaba se tornando um empresário.
Prefiro buscar o meio termo e pensar que empreender tem a ver com a cultura na gestão de uma escola e não com seu tempo de fundação.
A postura empreendedora é essencial para que os gestores alcancem o sucesso. Ela estimula a capacidade de enxergar oportunidades, identificar desafios, avaliar riscos e adotar estratégias inovadoras para obter um resultado mais satisfatório.
Além disso, permite que as escolas mantenham-se relevantes no seu segmento e ofereçam soluções criativas aos alunos. Mesmo que a escola já esteja bem estabelecida, a instituição deve encorajar o pensamento inovador entre seus estudantes, professores e funcionários.
É importante ressaltar que o empreendedorismo está diretamente relacionado à cultura de inovação, exigindo um processo dinâmico. Por isso, mais do que simplesmente focar em ações pontuais, o gestor de uma escola privada precisa desenvolver um ambiente saudável que permita a aplicação de ideias transformadoras.
Implementar uma cultura empreendedora em uma instituição de ensino particular requer persistência e uma abordagem holística e não cabe apenas ao corpo diretivo. É importante envolver todos os membros da comunidade escolar, para estimular que a visão seja única e ao mesmo tempo multiplicadora.
Outro ponto relevante é a necessidade de olhar para o mercado e estudar os melhores exemplos de outras escolas, saber como estão promovendo a inovação nas áreas acadêmica, administrativa e financeira. Além disso, é preciso manter-se atualizado sobre as tendências educacionais e tecnológicas globais e ter uma visão ampla sobre o futuro da escola. Além de desenvolver parcerias com outras instituições educacionais, a fim de compartilhar informações e conhecimentos, o que pode aumentar os resultados.
A cultura empreendedora em uma escola transcende o aspecto comercial, pois o ambiente de ideias e inovação pode e deve estar alinhado com os valores educacionais da instituição.
Por fim, a cultura empreendedora em uma escola, transcende o aspecto comercial, pois automaticamente, este ambiente de ideias e inovação não só pode como deve estar alinhado com os valores educacionais da instituição.
POR ANDRÉ ALVES | LINKYS – SOLUÇÕES DE MARKETING ESTRATÉGICO